O grito funciona pra vocês? Se a primeira atitude que você tem com seu filho na hora de brigar é gritar com ele, vale a pena ler com atenção esse texto.
A reação de levantar logo o tom de voz para ter atenção e repreender o filho é muito comum dos pais. Afinal, estamos cansados, exaustos e quando menos percebemos nos pegamos gritando com eles, né? E depois ainda vem a culpa por ter perdido a paciência… ;-(
Por isso, leiam esse texto super interessante da nossa parceira psicoterapeuta Monica Pessanha com dicas de outros caminhos e formas de agir em um momento de stress. Claro que não é nada fácil, mas sem dúvida gritar não parece ser a melhor saída…
Recebi alguns pedidos a respeito dos gritos, com dúvidas, será que funcionam? Os gritos funcionam como um grande susto e dificilmente a criança está compreendendo e até ouvindo o conteúdo do grito. As crianças começam a atender os pedidos somente quando o grito aparece. Isso faz com que cada vez mais esse mecanismo seja necessário, e quando olhamos para a situação, estamos nervosos, gritando com frequência, por questões da rotina comum, questões simples, muitas vezes.
Fora isso, como as situações não são compreendidas, o aprendizado não acontece e ficamos presos com as crianças nesse ciclo. É pouco eficiente.
Comunicação
Vale a pena cuidar da nossa fala para que ela não se perca e siga perdendo eficiência. É melhor chegar perto, olhar nos olhos e dizer qual o próximo passo , do que seguir falando da porta da sala, de longe. Com a comunicação clara as coisas ficam mais fáceis.
Além disso, precisamos cuidar do nosso estado interno, porque muitas vezes a variação no tratamento acontece devido ao cansaço do adulto. Essa incoerência da nossa parte não tem como ser compreendida pela criança. Por isso, é fundamental que as crianças saibam quando estamos cansados, precisando da ajuda deles com esse dia dia. Esse caminho, nos possibilita existir, possibilita o respeito mútuo e nos traz a idéia do time novamente.
Todos cuidamos da nossa família. No grito, o adulto parece um vulcão em erupção que nessa explosão não comunica, não ensina.
Mônica Pessanha é psicoterapeuta de crianças e adolescentes, mãe da Mel, uma menina que adora desenhar, mantenedora das BRINCADEIRAS AFETIVAS (Oficina terapêutica entre mães e filhos(as)) – www.facebook.com/brincadeirasafetivas
Atende no Morumbi – SP – monicatpessanha@hotmail.com / (11)986430054 e (11)37215430