Muito se fala sobre os cuidados iniciais com o bebê, mas sabiam que a terceira infância (de 6 a 10 anos) é uma das fases mais desafiadoras não só para as crianças, mas também para os pais? O comportamento dos pequenos passa por muitas mudanças nesse período!
Outro dia nós do Cheguei ao Mundo participamos de um evento muito legal promovido pela TYLENOL® para discutir relações familiares na faixa etária de 6 a 10 anos. O bate papo foi mediado pela Fê e contou com a participação da psicopedagoga Betty Monteiro, do pediatra Hany Simon e do ator e pai de quatro filhos, Márcio Garcia. Foi muito gostoso participar e encontrar outras mamães blogueiras para trocarmos experiências da maternidade!
E como o debate foi superinteressante, fizemos esse post com um resuminho para dividir um pouco com vocês do que rolou por lá! Confiram:
O despertar das vontades e questionamentos – Se você estava contando vitória porque seu filho não era de pedir muitas coisas e se satisfazia com as suas explicações, muita coisa pode mudar nessa fase. Por aqui vivenciamos isso na pele e lidamos diariamente com esse desafio. Betty Monteiro nos explicou que realmente é uma fase de muitas mudanças de hábitos e comportamentos: as crianças começam a explorar suas próprias vontades e muitas dúvidas podem surgir. Nós precisamos estar preparados e atentos para conseguir acompanhá-los no desenvolvimento da sua independência, mantendo a sua segurança. É nessa fase que eles desenvolvem também o princípio da moral e passam a ter entendimento maior de seus atos.
Redes de relacionamentos sociais – Essa é uma fase muito importante para sua rede de amigos e relacionamentos. Devemos incentivar que eles tragam amigos para casa e também devemos deixá-los ir à casa de amigos.
Importância do senso de responsabilidade – A participação dos pequenos nas tarefas diárias foi apontada por Betty como de extrema importância para formação do senso de responsabilidade. O aprendizado mais importante ocorre dentro de casa, e a partir do exemplo e da troca dinâmica no dia a dia eles tem muito a aprender. Ao se sentirem envolvidos em nosso dia a dia eles se sentem mais importantes e começam as entender e agir com responsabilidade. Desde tarefas relacionadas diretamente à criança como arrumar a cama, organizar os brinquedos, até tarefas da casa como passar paninho em algo que esteja sujo, organizar as compras de supermercado ou ajudar em pequenas tarefas na cozinha. É muito importante também que nesse processo as crianças se sintam a vontade em errar, para que entendam os erros como oportunidade de aprender e fazer melhor em uma próxima oportunidade; os pais têm o papel de amparar e guiar, mas precisam permitir esse aprendizado ao dar autonomia para seus filhos assumirem responsabilidades e as consequências.
Aumento de casos de crianças com doenças relacionadas à ansiedade – De acordo com Betty Monteiro, estão aumentando os casos de crianças com ansiedade. Em função da correria dos dias atuais e das multitarefas que pais e mães assumem, não nos damos conta que precisamos respeitar a diferença da realidade de tempo que as crianças têm. Muitas vezes em determinadas atividades as crianças demoram mais do que se nós pais e acabamos não esperando a criança terminá-la e tomamos à frente. Ex: quando eles ganham um presente e começam a abrir no ritmo deles, muitas vezes nós tomamos a frente para “agilizar”. Esse comportamento pode gerar um receio da criança em não atender às expectativas dos pais.
Lidar com assuntos delicados – Nessa fase de questionamentos, a criança passa a querer saber o porquê de tudo e muitas vezes testará o limite dos pais. Betty reforçou que é importante falar abertamente sobre assuntos que estão no dia a dia da família (mortes, relacionamentos, etc.), para que a criança já assimile a realidade de forma natural. Mas conforme levantado pela Fernanda, alguns assuntos de repercussão na mídia que acabam chegando aos ouvidos das crianças podem ser tratados com um simples: isso não é para sua idade.
Qualidade do tempo – Essa vale para todas as idades, mas eles passam a expressar mais a insatisfação nessa fase, verbalmente ou de outras formas. Devemos ter atenção a qualidade do tempo que dedicamos aos nossos filhos, com o uso em excesso de aparelhos celulares as crianças acabam ficando mais angustiadas, pois muitas vezes estamos próximos, mas não saímos do celular.
(Fotos: Raphael Castello / AgNews)
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Parabéns! Adorei!