Quando devemos introduzir os alimentos na vida do bebê? A introdução alimentar é um momento muito importante e cheio de dúvidas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. E apenas depois dessa idade que outros alimentos passam a ser necessários.
Vejam as informações da nossa parceira nutricionista materno-infantil Dra. Bruna Albuquerque, da clinica Patricia Davidson, sobre os riscos de iniciar a introdução de novos alimentos antes da hora. Confiram!
A introdução precoce de alimentos pode influenciar na duração do aleitamento materno, interferir na absorção de nutrientes do leite e aumentar o risco de reações alérgicas. O bebê possui imaturidade renal, hepática e do sistema imunológico, sua microbiota intestinal está se formando e as enzimas que atuam na digestão ainda tem produção insuficiente.
A partir do momento que são ofertados alimentos de forma precoce, principalmente quando existe uma predisposição genética, pode ocorrer inflamação da mucosa do intestino, levando a má absorção de nutrientes e predispondo a absorção dessas macromoléculas para a corrente sanguínea. O organismo reconhece isso como “corpo estranho” (antígenos).
Tal processo pode causar sobrecarga no sistema imune e no fígado, podem ocorrer manifestações alérgicas e formação de anticorpos contra os “corpos estranhos” ao que o organismo foi apresentado.
Alguns exemplos mais comuns de manifestações são: otite, refluxo, dermatite, bronquite, constipação, diarréia, alteração de sono etc.
Além disso o consumo de alimentos antes do tempo pode desencadear doenças crônicas não transmissíveis futuramente. Por isso, somente a partir do sexto mês devem ser oferecidos outros alimentos, com essa idade o bebê já consegue ficar sentadinho e sustentar o pescoço, isso facilita a aceitação dos alimentos ofertados em pedaços ou através da colher. A criança não apresenta mais o reflexo de protusão da língua, o que favorece a ingestão de alimentos semi sólidos, já possui maturidade fisiológica e neurológica e começa a erupção dos primeiros dentes, o que facilita a mastigação.
No que consiste a alimentação complementar?
É definida como a oferta de outros alimentos ou líquidos à criança, em adição ao leite materno, que já não supre sozinho mais todas as necessidades do bebê.
Procure um Nutricionista para te auxiliar na elaboração de um plano alimentar individualizado para a introdução alimentar do seu filho.
Dra. Bruna Albuquerque é nutricionista materno-infantil da Clínica Patricia Davidson Haiat.
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Realmente estas informações são importantes, principalmente para as novas mamães.