Como falar sobre racismo com as crianças? Texto da querida @possibilidades_maternas
Falaremos sempre sobre afeto, amor e racismo, enquanto houver racismo.
Que fique escurecida esta pauta que rege, vejam bem; regem as vidas da maioria das famílias brasileiras.
Não costumo explicar o que é racismo para as famílias, pois já é fato dado. Eu acho que agora, o que precisa é ser realista com relação aos comportamentos das nossas crianças e repensar, o que eles andam padronizando e repetindo por aí.
Sei que o maternar é exaustivo, mas pense por este lado: As consequências negativas que o ato racista acomete nas nossas crianças são péssimas.
A minha turma, as mães pretas e negras, acabam que precisam investir na saúde mental da criança que é comparada à animal, ao que é desumano, ao que não merece condição de vida, e a outra turma, grupo de mães que passam batido pelos atos racistas, permitem que as crianças sejam criminosas.
Turma é uma palavra interessante que encontrei para lembrar aqui que a conversa tem a ver mesmo com a divisão de grupos, já que nesta pauta, as necessidades são diferentes para as nossas crianças.
E aí, não adianta só bronca ou perder a paciência. Pelo contrário; educar é paciência. Pesquisar, sinalizar, prevenir é pauta urgente.
E o principal, além de incrível, é que as nossas crianças podem e merecem crescer juntas e misturadas, não acham?!
Pontos importantes sobre a criação antirracista:
- Normalize a amizade entre crianças.
- Pontue sempre que é necessária a pauta e corrija agressões verbais, “brincadeiras”.
- Questione padrões de beleza que excluem a beleza negra e preta.
- Principal: Não seja racista.
Atenção: Racismo é crime.
O que diz a Lei 14.532/2023?
A nova lei altera a tipificação do crime de injúria racial, ou seja, os casos de injúria relacionados à raça, cor, etnia ou procedência nacional passam a ser considerados uma modalidade de racismo.
Fonte: Internet