Por que a saúde mental da pessoa que se tornou mãe precisa ser acompanhada? ❤️
Texto da nossa parceira Cíntia Aleixo, do @possibilidades_maternas!
Ali a partir da 6ª semana, ao longo da gestação e principalmente com a chegada do bebê, a mãe recebe um mundo de novas possibilidades para aprender a lidar com ele.
Para além do cuidado físico e braçal que já é bastante cansativo mentalmente também, as demandas que fazem parte do momento fazem com que pensamentos e técnicas de resolução anteriormente efetivas não deem mais conta do que antes funcionava.
Por exemplo, telefonar para o serviço de delivery e pedir uma comida salvava o teu sábado à noite num passado recente, mas pode não dar mais conta de ser o plano perfeito.
Atender a cia, receber a encomenda, comer numa mão só pode ser um gatilho que antecede a depressão pós-parto, gerar ansiedade, além da fome, o aumento do apetite para quem amamenta e tudo isso influencia de alguma maneira na sua saúde mental.
Ou então, cozinhar com o bebê no carrinho e chorando, não conseguir assistir e fazer programas preferidos, passar o dia com ele no colo ( porque ele precisa da criação com mais apego), são exemplos que não parecem, mas podem gerar um desequilíbrio entre QUEM VOCÊ ERA E QUEM VOCÊ PASSOU A SER.
O que fazer?
👉Entender o momento
👉Aceitar ajuda
👉Bolar planos que funcionem para você
👉Conversar com outro adulto
👉Pedir ajuda profissional, se necessário
As mães irão sentir tristeza em algum momento do puerpério, preocupante é sentir a tristeza profunda, intensa e não conseguir sair disso sozinha.